Malvinas: Argentina denuncia Reino Unido na OEA

Sul-americanos exigem o direito de discutir a soberania do arquipélago

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Nesta terça-feira, a Argentina denunciou o Reino Unido junto à Organização dos Estados Americanos (OEA) por conta do impasse acerca das ilhas Malvinas, disputadas entre os dois países desde o final do século retrasado.

Durante a últim

a sessão da 40ª Assembleia Geral da OEA, o chanceler argentino Jorge Taiana (foto) exigiu que o diálogo a respeito da soberania do arquipélago seja retomado com urgência, o que é negado pelos britânicos.

Segundo Taiana, o governo da Grã-Bretanha realizou explorações ilegais e de maneira “unilateral” nas ilhas Malvinas. A proposta foi apoiada pelos países formadores do bloco.

“Essa atividade ilegal traz consigo uma série de riscos para a região em termos de ameaças ambientais, como a que estamos presenciand no Golfo do México”, declarou Taiana. Segundo ele, a prospecção ilegal “pode afetar não somente a Argentina, mas todo o sul da nossa região”.

Taiana ainda criticou a maneira utilizada pelos britânicos para tratar do assunto. “Além disso, [da crise entre os dois países], há o tom agressivo e belicista que pode ser percebido no governo britânico, o que não deixa de ser preocupante para o continente como um todo”, pontuou.
Por: Bruno Pomgas.

Experiências político/administrativas e biografia".

Esse discurso de que somente pessoas com cursos de excelência e experiências comprovadas são capazes de realizar boas administrações, é uma proposição vencida e não convence mais o eleitor de hoje.
Nas campanhas presidenciais do Lula, o PSDB e a mídia aliada usaram à exaustão esse pretexto, dizendo que o petista não seria capaz de fazer um bom governo porque o mesmo não tinha experiência e nem estudo que o qualificasse para ocupar o cargo de Presidente da República.
Os adversários do petista sugeriram à época, inclusive, que o Lula deveria, primeiramente, ser prefeito de uma cidade importante; depois, governar um estado também importante; adquirir experiência administrativa e, só depois, candidatar-se à ao cargo político mais importante do país.
Lula ignorou os "conselhos" da oposição, foi eleito, reeleito, e mostrou - para o Brasil e para o mundo - que pessoas sem experiências são, também, capazes de realizar bons governos.
A oposição adotou o discurso errado contra o Lula, e está repetindo o mesmo erro contra a Dilma, dizendo que a candidata do PT não tem competência e nem experiência para realizar um bom governo.
Os adversários do governo Lula e da Dilma “esquecem” que ninguém nasce sabendo e que experiência administrativa se adquire na prática, e que biografia se constrói. Lula é um exemplo - lapidar - de que é fazendo que se aprende fazer, e que diplomas somam, mas, nem sempre, constroem bons administradores.
Não é tentando desconstruir e desqualificar a Dilma que a oposição voltará ao poder.
O PSDB sabe qual a teoria capaz de levar seu candidato à vitória em outubro próximo. Porém, parece-me, os tucanos não tem os ingredientes capazes de torná-la realidade.
Talvez por isso a oposição apele ao velho e vencido discurso da “experiência administrativa”, mesmo sabendo que está incorrendo no mesmo erro tático de eleições anteriores.
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por: DANIEL BEZERRA.