Casca da fruta é triturada e utilizada como adubo orgânico
Um problema nas praias está se transformando em solução ecológica em Ubatuba. Cascas de coco deixadas na areia são trituradas e utilizadas como adubo orgânico.
Os cocos recolhidos pela cidade vão para a casa do comerciante Miguel Iamada, onde um triturador transforma a casca em fios. Talos e folhas também são moídos. “No Japão, fiquei 20 anos e lá acompanhei por uns 15 anos, eles fazendo o adubo orgânico com palha de arroz”, contou ele, que percebeu que com o coco dava para fazer o mesmo, já que sua fibra é mais resistente.
Miguel precisava de um sócio. O escolhido foi o vizinho suinocultor, Rogério de Castilho. O que tem a ver a fibra do coco com a criação de porcos? "A gente coloca essa fibra de coco no chiqueiro, depois de 20 dias nós retiramos e amontoamos para poder curtir, aí é onde ele se torna um adubo orgânico", explicou ele.
O coco foi colocado no chão do chiqueiro e o mau-cheiro que atrapalhava o restaurante, logo ao lado, sumiu. Tanto que Rogério está ampliando a criação. Em 20 dias, as fezes e o pisoteio dos animais enriquecem o coco. Aí é só retirar o material e esperar a decomposição. O adubo orgânico já tem destino certo: é comprado pelo fornecedor de cocos da cidade, que leva todo o adubo para a plantação na Bahia.
"Antes a gente usava lá na fazenda muito esterco de boi, que é muito quente, e passamos a usar o adubo orgânico do coco e foi surpreendente", disse o comerciante Valter Santos Nunes.
Outro agricultor local também testou o adubo orgânico na plantação de mudas. "Usava mais o químico, hoje uso o orgânico. O químico é bem mais caro e também acaba estragando a terra", disse Gilmar Aparecido Destefano.
Um saco com 50 quilos de adubo orgânico custa R$ 12.
Os cocos recolhidos pela cidade vão para a casa do comerciante Miguel Iamada, onde um triturador transforma a casca em fios. Talos e folhas também são moídos. “No Japão, fiquei 20 anos e lá acompanhei por uns 15 anos, eles fazendo o adubo orgânico com palha de arroz”, contou ele, que percebeu que com o coco dava para fazer o mesmo, já que sua fibra é mais resistente.
Miguel precisava de um sócio. O escolhido foi o vizinho suinocultor, Rogério de Castilho. O que tem a ver a fibra do coco com a criação de porcos? "A gente coloca essa fibra de coco no chiqueiro, depois de 20 dias nós retiramos e amontoamos para poder curtir, aí é onde ele se torna um adubo orgânico", explicou ele.
O coco foi colocado no chão do chiqueiro e o mau-cheiro que atrapalhava o restaurante, logo ao lado, sumiu. Tanto que Rogério está ampliando a criação. Em 20 dias, as fezes e o pisoteio dos animais enriquecem o coco. Aí é só retirar o material e esperar a decomposição. O adubo orgânico já tem destino certo: é comprado pelo fornecedor de cocos da cidade, que leva todo o adubo para a plantação na Bahia.
"Antes a gente usava lá na fazenda muito esterco de boi, que é muito quente, e passamos a usar o adubo orgânico do coco e foi surpreendente", disse o comerciante Valter Santos Nunes.
Outro agricultor local também testou o adubo orgânico na plantação de mudas. "Usava mais o químico, hoje uso o orgânico. O químico é bem mais caro e também acaba estragando a terra", disse Gilmar Aparecido Destefano.
Um saco com 50 quilos de adubo orgânico custa R$ 12.
Fibra de Coco
Moradores de Ubatuba encontram fonte de renda
vnews
vnews
Muito bom o exemplo dado por eles, para preservar o meio ambiante.
ResponderExcluirAbraços forte